quinta-feira, 29 de julho de 2010

EDUCAÇÃO - CRIANÇAS DE 0 a 4 ANOS

Sandra Maria Pires Gonçalves

Contadoras de Histórias: Sandra Maria Pires Gonçalves e Sueli de Oliveira Gonçalves

Sala de Leitura Ruth Rocha

Como criar o hábito da leitura na infância?

As crianças estão cada dia menos acostumadas a ler, sendo que elas serão os adultos de amanhã. Uma pessoa com pouca cultura tem maior dificuldade em se socializar e, futuramente, ingressar no mercado de trabalho.
Portanto, o interesse pela leitura deve ser estimulado pela mamãe quando o bebê ainda está dentro da barriga. O hábito de ler deve ser desenvolvido desde o início da vida.
O bebê, mesmo dentro da barriga, sente e escuta a voz da mamãe. Uma mamãe que conta histórias para o seu filhote durante a gestação oferece uma experiência que pode ser levada para toda a vida se for sempre estimulada.
Depois do nascimento, a mamãe, ou mesmo o papai, deve continuar a contar histórias para o seu pequeno. A partir do momento em que o pequeno começa a pegar objetos e a brincar, brincadeiras com livros já podem ser introduzidas no cotidiano da criança.
Você sabia que a hora do banho é uma boa oportunidade para seu bebê se acostumar com livros? Pois é. Existem livros de plástico ideal para essa hora. Como o banho é muito prazeroso para a criança, esta poderá associar o livro a um evento gostoso.
As crianças são seres muito curiosos e o manuseio de livros, sejam eles de plástico, pano, papel ou musicais são importantes para que os pequenos manipulem, brinquem e explorem o objeto que pode ampliar o vocabulário e imaginação.
Livros com muitas ilustrações e pouco texto são adequados para crianças acima de cinco anos, que poderão criar histórias com base nos desenhos ou interpretá-los. Se a leitura for estimulada desde pequenino, o manuseio do livro para essas crianças já será comum.
Desse modo, quando o processo de alfabetização estiver acontecendo, as crianças que passaram por todo o processo de conhecimento e manuseio do livro terão prazer de lê-lo, seja um livro indicado pela escola ou o que a própria criança escolher na biblioteca.
Pais que lêem servem de exemplo ao filho - Outro estímulo que os pais podem oferecer à criança e que pode ser o principal é o exemplo. Crianças que vêem os pais lendo, que percebem que os pais têm prazer ao ler, são crianças mais interessadas em leitura do que as filhas de pais que não lêem e não gostam de ler.
Passeios a feiras de livros são encantadores para as crianças. Lá encontram as mais diferentes opções de leitura e se entusiasmam com o ar de magia e mistério.
Nunca deixe de contar histórias para seu filho, se ele já sabe ler, leia junto e depois comentem a história, faça-o interpretar o livro que leu. levá-lo à biblioteca e escolherem um livro juntos para ler em casa é um grande incentivo.
São pequenas ações que criam o hábito da leitura, ajudando a criança no desenvolvimento da escola, aumentando criatividade, linguagem, vocabulário e escrita. Uma criança adepta à leitura terá um futuro com muito mais perspectivas profissionais. Além disso, a leitura permite você voar com o pensamento sem sair do lugar.
Dicas
- Leve seu filho para passear em bibliotecas e livrarias que deixem a criança manusear os livros. O contato com o autor do livro pode estimular a curiosidade pelo livro. Festas de lançamentos de livros são ideais.
- Pegue o livro e vá contar história para a criança na cama. Faça perguntas simples para deixar o filho aceso na história. Se a história for sobre animais, pergunte se ela já viu uma baleia, por exemplo, e peça para ela descrevê-la.
- Não repreenda a criança pela folha do livro rasgada, acidentes acontecem. Converse e o ajude a criar responsabilidade.

Bruno Rodrigues

terça-feira, 13 de julho de 2010

Leituras Importantes

Contação de Histórias na EM Barão de Rio Branco


OS CONTOS DE FADAS COMO RECURSO TERAPÊUTICO NO CUIDADO DE
CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM ORFANATOS.

Viviane Ceci Godoi, Miguel Cláudio Moriel Chacon – Campus de Marília - Faculdade de Filosofia e Ciências- Terapia Ocupacional

Para Cashdan (2000) a principal função dos contos não é a transmissão de uma moral ou lição, e sim o fornecimento de modelos de identificação, e Bettelheim (1979) defende que a criança não se identifique com o mocinho por sua virtuosidade ou a rejeição do vilão pelos castigos sofridos ao final do conto. Tanto Bettelheim (1979) quanto Cashdan (2000) concordam que há algo nos contos que não é simplesmente a moral, e que nos toca e produz sensações diante dos contos, às identificações com os personagens nos levam a uma projeção inconsciente para a posição dos personagens produzindo efeitos da experiência do conto. A simplicidade dos contos favorece sua aceitação em diversos contextos, a estrutura que sobrevive aos anos contém a essência do conto que nos toca produzindo sentimentos e dando sentido à nossa existência. O abandono é um dos maiores temores na infância, campo que foi amplamente explorado nos contos, no entanto a falta dos pais e a necessidade de proteção não seriam simplesmente eliminadas com o ato de ouvir um conto, mas a forma como a criança lida com ela pode ser otimizada se houver interação com os elementos anímicos dos contos e sua dinâmica interna. Os temores são tratados nos contos de diferentes maneiras, e oferecem elementos inconscientes com os quais a criança pode enfrentá-los melhor. Uma das maneiras de oferecer suporte à criança, para que ela siga rumo ao autoconhecimento é o exercício de seus impulsos que não são socialmente aceitos no cotidiano, e que podem ser bem trabalhados utilizando-se os contos de fadas como recursos tanto terapêuticos quanto pedagógicos.

Pensamento

"A imaginação é mais importante que o conhecimento."

Albert Eistein

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Mensagem

Copo d‘água

Autor desconhecido

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d‘água e bebesse.- "Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.- "Ruim " disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:- "Beba um pouco dessa água".
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:- "Qual é o gosto?"- "Bom!" disse o rapaz.- Você sente gosto do "sal" perguntou o Mestre?- "Não" disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende do lugar onde a colocamos.Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas.
Deixe de ser um copo.Torne-se um lago...

A Arte de Contar Histórias e sua Importância no Desenvolvimento Infantil



As histórias despertam os sentidos não só de quem escuta, mas também de quem conta. Contar ou ouvir histórias sabemos que sempre iremos descobrir algo novo. Quando estamos ouvindo uma história dentro de nós vamos imaginando os personagens, com roupas diferentes, cenários diversos, cheiros, cores, que fazem funcionar todos os sentidos. Para finalizar despertamos nossa imaginação que talvez estivesse apagada.

Contando a história "O figo da figueira". Autor desconhecido.